As questões da saúde pública, da segurança em contextos sociais e da sustentabilidade de alguns serviços e setores mantiveram-se no topo das preocupações. Apesar das enormes dificuldades, Portugal soube reagir melhor e o setor do Turismo não foi exceção. Nas Aldeias do Xisto, as taxas recorde de procura e reserva mantiveram-se idênticas às de 2020, quando o turismo interno pedia fundamentalmente casas inteiras e cujas comodidades permitissem uma estadia em autonomia, em segurança e próximo de pontos de interesse e estruturas turísticas de qualidade. As Aldeias do Xisto, e a Região Centro, no geral, souberam dar essa resposta.
O próximo ano é crucial a vários níveis, mas principalmente na construção de uma visão conjunta de Portugal e da Europa para 2030, em que os eixos estruturantes são: sustentabilidade, transição energética e ambiental, digitalização, coesão, responsabilidade, melhor cidadania, enfim, mais sentido e propósito. O turismo deve desempenhar um papel fundamental nesse processo, proporcionando experiências significativas que ajudem os turistas a encontrarem-se a si próprios e a ligarem-se aos locais que visitam para lá da estadia, da refeição ou da selfie apressada. As Aldeias do Xisto e o seu alargado consórcio de parceiros públicos e privados continuarão a dar o seu contributo, afirmando as aldeias como espaços de experiência e aprendizagem na ligação à terra, à natureza, às comunidades e aos seus saberes. É também nas aldeias e nos territórios do interior que se decidem estes caminhos do futuro. E só trabalhando em parceria e em rede iremos mais longe de forma mais sustentada.