Em tempos, Álvaro foi sede de concelho, constituído pelas freguesias de Amieira, Sobral e Madeira, como atestam as várias cartas régias e o foral concedido por D. Manuel, em 1514.
A sua toponímia deve-se, provavelmente, ao nome de um criado, Álvaro Pires, que ficou encarregue de governar estas terras na ausência do seu senhor, que tinha ido para a guerra. O fidalgo nunca mais terá voltado e a povoação terá ficado com o nome de Álvaro Pires.
Esta freguesia situa-se a noroeste do concelho, ocupando uma área total de 29,4 Km2. O aglomerado surge ao longo da rua central a olhar as escarpas rasgantes do rio Zêzere, conferindo-lhe características particulares no contexto concelhio. A aldeia de Álvaro integra a Rede das Aldeias do Xisto.
Deste conjunto habitacional destaca-se, além das casas solarengas, a capela da Misericórdia, imóvel classificado com valor concelhio e a Igreja Matriz.
Outro ponto de interesse, será a Praia Fluvial de Álvaro. Com uma ampla extensão de água e um panorama envolvente de rara beleza, o local transmite uma grande tranquilidade e um contacto com a natureza em estado puro. Para além das margens do rio, os banhistas têm ainda a possibilidade de utilizar duas piscinas flutuantes.
O patrono desta freguesia é S. Tiago Maior e dela fazem parte alguns lugares: Frazumeira, Pessegueiras, Longra, Sarnadas de Baixo, Sarnadas de Cima, Pandos, Quartos de Além, Quartos de Aquém, Sendinho de Santo Amaro e Gaspalha.