A cerâmica negra é caracterizada pelo processo de brunimento (feito à mão com um seixo do rio) e pela cozedura das peças num forno a lenha em atmosfera redutora, que lhes confere o tom negro. Na Barraca dos Oleiros, Carlos Lima e Xana Monteiro são continuadores desta tradição secular desde 1988. E têm conferido ao seu trabalho um cunho pessoal através da inovação das formas e texturas e do aperfeiçoamento dos acabamentos. A Barraca dos Oleiros colaborou na trilogia Água Musa, com “Movimento Primeiro”, e Agricultura Lusitana, com as peças “Sulco I/Sulco II” e “Exas. Proeminências”.