“Quando me inscrevi no ART&TUR Factory, já sabia que queria filmar na Cerdeira. Conhecia a existência da aldeia e, depois de verificar com a organização se o local seria interessante para o festival, decidi filmar lá. A localização é verdadeiramente impressionante e poderia servir para uma grande produção cinematográfica. É um lugar congelado no tempo, que desperta todos os sentidos. A qualidade do restauro é uma das coisas em que os portugueses continuam a surpreender-me da forma mais positiva possível. Divertimo-nos muito a filmar lá. Nota lateral: recomendo as sanduíches que têm lá no café”.
As palavras são do holandês Paul E. Visser, o primeiro realizador internacional a escolher uma aldeia no Centro de Portugal para concretizar a sua participação no ART&TUR Factory.
Durante este mês, esta iniciativa, integrada no ART&TUR – Festival Internacional de Cinema de Turismo, traz várias equipas de filmagem ao nosso país para realizarem pequenos filmes promocionais, obrigatoriamente rodados em aldeias do Centro de Portugal integradas nas redes das Aldeias Históricas de Portugal ou das Aldeias de Xisto.
As imagens recolhidas no dia 7 de outubro vão ser transformadas num filme com dois ou três minutos de duração, a ser exibido no ART&TUR – Festival Internacional de Cinema de Turismo, que acontece em Leiria de 23 a 27 de outubro.
Para as gravações, o realizador holandês convidou dois dançarinos da Companhia Nacional de Bailado, Miguel Ramalho e Gonçalo Almeida Andrade, concretizando assim uma ideia que já havia concebido.
A ART&TUR Factory conta com participantes de África do Sul, Brasil, Espanha, Holanda, Índia, Irão, Japão ou Paquistão. As equipas ficam instaladas na Aldeia Ruiva, no município de Proença-a-Nova.
O ART&TUR – Festival Internacional de Cinema de Turismo vai já na 11ª edição e é considerado um dos maiores eventos mundiais de promoção turística audiovisual, atraindo cerca de uma centena de produtores e realizadores.
Pode consultar toda a informação sobre o evento aqui.