A ADXTUR e a Altice Portugal assinaram um protocolo que prevê o alargamento da cobertura de fibra ótica e rede móvel nas Aldeias do Xisto. O processo, que abrange 14 aldeias até final deste ano, estará completo em 2023 e inclui ainda a instalação de 11 estações móveis, assegurando a cobertura das redes 4G e 5G.
O protocolo foi assinado, a 18 de novembro, no Fundão, estabelecendo o alargamento da cobertura de fibra ótica e rede móvel nas 27 Aldeias do Xisto. Está dado, assim, mais um passo para completar um puzzle com uma peça até agora em falta: a conectividade.
A ADXTUR e a Altice Portugal assinaram um protocolo que prevê o alargamento da cobertura de fibra ótica e rede móvel nas Aldeias do Xisto. O processo, que abrange 14 aldeias até final deste ano, estará completo em 2023 e inclui ainda a instalação de 11 estações móveis, assegurando a cobertura das redes 4G e 5G.
O protocolo foi assinado, a 18 de novembro, no Fundão, estabelecendo o alargamento da cobertura de fibra ótica e rede móvel nas 27 Aldeias do Xisto. Está dado, assim, mais um passo para completar um puzzle com uma peça até agora em falta: a conectividade
“Hoje, a tecnologia é uma infraestrutura básica para podermos comunicar e criar ainda mais valor a partir deste território que são as Aldeias do Xisto”, considerou o presidente da ADXTUR. “O projeto das Aldeias do Xisto começou com pouco mais de meia dúzia de parceiros”, recordou Paulo Fernandes, acrescentando que muito se trabalhou para estimular a autoestima das comunidades e o espírito de rede. Um trabalho que se materializou numa rede e na afirmação de “uma das marcas mais improváveis, mas também mais especializadas na relação simbiótica entre natureza e comunidades. Os elos de comunicação mais orgânicos estão criados, mas precisamos da camada da conectividade para que todos os que querem estar, viver e trabalhar nas Aldeias do Xisto o possam fazer cada vez mais”, sublinhou.
O presidente da ADXTUR reconhece o desafio que se segue, tendo em conta que “é um dos territórios mais interiores e complexos do ponto de vista orográfico”. Não duvida, contudo, que será cumprido. Paulo Fernandes sublinhou ainda que a parceria estabelecida com a Altice Portugal não se limita à questão das infraestruturas. As Aldeias do Xisto são um “laboratório vivo” e reúnem “um conjunto endógeno de ativos, recursos e potencial para chegar mais longe”. Por isso, o protocolo prevê que a ADXTUR e a Altice Portugal colaborem para encontrar “novas formas de prototipar serviços”, criando mais valor em torno destes recursos e alterando “a perceção de valor de uma zona do país que ainda tem muito para oferecer”, refere.
"Num verdadeiro projeto de interesse público, potenciando a criação de valor nestes territórios e na região como um todo, é na consolidação da sua estratégia, na sua ação e na sua relação com estas regiões que a Altice Portugal promove o combate à desertificação e às desigualdades territoriais, proporcionando maior atratividade, investimento e turismo”, refere a Altice Portugal em comunicado.
“Este investimento será mais uma das alavancas fundamentais para a excelência no turismo destas aldeias e desta região. Já somos uma referência e este investimento será o mote para que sejamos a referência. Seremos um verdadeiro exemplo de qualidade na Europa e no Mundo. Primeiro fizemo-lo com as Aldeias Históricas e agora com as Aldeias do Xisto e os resultados já obtidos devem ser um motivo de orgulho de todos e de grande satisfação em relação ao impacto positivo que causamos aos turistas nacionais e estrangeiros”, refere o presidente executivo da Altice Portugal.
Segundo Alexandre Fonseca, a empresa compromete-se a levar a fibra ótica até 14 Aldeias do Xisto, ainda este ano, prevendo-se que toda a rede terá cobertura até 2023. Porque a “complementaridade de serviços fixos e móveis é importante”, serão também instaladas 11 estações móveis, reforçando as redes 4G e 5G. “Nenhum de nós tem dúvidas: o futuro é digital”, disse o responsável, acrescentando que a aposta na tecnologia é decisiva para a “captação de investimento. E quando captamos investimento, criamos emprego e quando criamos emprego estamos a fixar população e desenvolvemos as economias regionais”. Alexandre Fonseca considera que este projeto agrega “dois conceitos que têm de andar de mãos dadas: a modernidade e a tradição”, procurando construir “um Portugal onde todos gostem de estar, trabalhar, viver e onde todos sejam felizes”.