A aldeia de Signo Samo, em Pampilhosa da Serra, tem, desde 6 de fevereiro, um “campo experimental do medronho”, destinado a testar novos métodos de fertilização e produtividade de solos ocupados pela espécie medronheiro (Arbustus unedo), reforçando em simultâneo a capacidade de sequestro de carbono.
A iniciativa, que contemplou a instalação de cerca de 500 plantas, foi realizada no âmbito do projeto Carb2Soil, envolvendo a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra e o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) – líderes do projeto -, com o contributo do Município de Pampilhosa da Serra e a empresa Lenda da Beira.
Numa parcela com aproximadamente 7 mil metros quadrados, o ensaio, concebido pela Escola Superior Agrária de Coimbra, vai estudar o desenvolvimento de medronheiro em condições de disponibilidade de água reduzida e testará a resposta da espécie a substratos não convencionais, com diferentes combinações e proveniências.
"É com entusiasmo e espírito colaborativo que o Município se associa a estes trabalhos de investigação e experimentação realizados no território, que são uma mais valia futura para a fileira do medronho, para os nossos produtores e interessados neste tipo de cultura, capacitando-os de mais informação, conhecimento e ferramentas inovadoras", lê-se no comunicado de imprensa.
Recorde-se que o Carb2soil envolve mais de 20 parceiros, entre agricultores, associações setoriais, instituições de ensino superior ou organizações políticas regionais como a CIM Região de Coimbra e a DRAPC. A gestão administrativo-financeira está a cargo do Instituto de Investigação Aplicada, unidade orgânica de investigação do IPC.