xisto lab
Defender e promover os ofícios artísticos, a investigação, a criatividade e a ousadia, a experimentação e a mudança de vida, em suma, a fixação de pessoas, projetos e investimento.
acolher e experimentar
centros de competência e saber
metodologia projetual
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Apresentação
As Aldeias do Xisto promovem a imersão científica e artística com vista à geração de experiências e protótipos, novos produtos e serviços, que aumentem e diversifiquem a oferta do território. Simultaneamente, desenvolvem iniciativas de proximidade para melhorar as condições de acesso ao conhecimento e a novos serviços nas aldeias e estimular a aprendizagem conjunta dos habitantes, turistas e visitantes.
Um ambiente propício à experimentação
Através de vários projetos empresariais, artísticos e experimentais, as Aldeias do Xisto têm gerado formas de transformar pensamento em ação, ideias em atividade, recursos em propostas de valor. Em suma, tornar a cultura dos lugares num ativo de desenvolvimento económico e social. Esta abordagem estrutura-se em torno de um modelo de investigação, imersão criativa, representação e produção, convidando artistas, investigadores e pensadores a desenvolverem projetos e objetos que carreguem um significado e uma mensagem, e que estimulem o surgimento de novas formas de fazer, estar e ser.
Da ideia à produção
Mantém-se a aposta no formato de laboratório, cruzando diferentes saberes, técnicas (artesanais e digitais) e públicos (artesãos, artistas, cientistas, alunos e professores), envolvendo pequenas unidades de produção, industriais ou familiares, através de uma metodologia projetual que está já bem incorporada no modus operandi das Aldeias do Xisto: desenvolvimento de programas de acolhimento e imersão criativa, investigação técnico-artística, conceção, prototipagem e produção de objetos, conceção de espetáculos ou obras artísticas, e desenvolvimento de projetos, dinamizando centros de saber e competência do território. Para projetos empresariais e de investigação, as Aldeias do Xisto dispõem de uma rede de centros de competências e saber, recursos físicos e humanos, uma sólida rede de parceiros especializados, bem como enquadramento em linhas de apoio financeiro nacionais e europeias.
Centros de competência e saber
Ancoradas nos vários centros de competência e saber que existem no território das Aldeias do Xisto, combinam práticas tradicionais com investigação técnica e científica, sempre numa vertente lúdica de learning by doing e numa relação próxima com a comunidade e os seus saberes. É o caso, por exemplo, da Casa das Tecedeiras e da carpintaria, em Janeiro de Cima, do Fab Lab Aldeias do Xisto, dos fornos comunitários onde se aprende a fazer pão em forno a lenha ou tigelada, como na Figueira, dos ateliers de cerâmica e madeira, na Cerdeira. Espera-se que possam também promover a permanência e fixação de pessoas e empresas facilitando-lhes os conhecimentos, técnicas e ferramentas para lidarem com os diversos aspetos da vida no contexto destes lugares - para que estejam aptas a sair dos centros urbanos e a lidar com a terra, vivendo e usufruindo da totalidade do território nacional.
Acolher e experimentar sem medo de errar
Da música ao craft-design, da fotografia ao desenho, da gastronomia à literatura, do desporto ao lazer, ao longo dos anos muitas têm sido as experiências baseadas nos recursos e no saber local, assentes na imersão, inspiração e aprendizagem em contexto real, combinando conhecimento tradicional e científico com soluções inovadoras de interação e integração social. Alguns exemplos são: as residências artísticas do XJazz, que resultaram já em quatro álbuns editados; a trilogia Craft+Design+Identidade que correu várias feiras de design e arte aplicada nas principais capitais europeias; o projeto de investigação e experimentação gastronómica À Mesa com as Aldeias do Xisto; o questionamento do território através da arte e da fotografia com o Projeto Entre Serras; a exploração pela disciplina do design dos novos caminhos de ativação das capacidades e competências que as aldeias ainda têm com o Project@X; residências artísticas de desenho (Desenhar a Essência dos Lugares) e literatura; o projeto Cyclin’ Portugal, que afirma a bicicleta como um instrumento ao serviço do desenvolvimento dos territórios.