zêzere
O Rio Zêzere é o denominador comum da identidade das seis Aldeias do Xisto localizadas na sua bacia hidrográfica. É um dos rios mais selvagens e com menor pressão humana do país. As paisagens que desenha não têm paralelo. A Grande Rota do Zêzere permite percorrê-lo da nascente à foz.
248 km de extensão
6 aldeias do xisto
4 municípios
1 grande rota
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Tipologia das Aldeias
O vale do Rio Zêzere é uma das áreas naturais de maior diversidade ambiental das Aldeias do Xisto e do país. A natureza em estado quase selvagem, onde a riqueza da flora e da fauna é notável, combina-se em perfeita harmonia com a ocupação humana que, ao longo dos tempos, se adaptou à passagem do rio, vivendo dele e com ele. Com um maior suporte à vida proporcionado por este imponente rio, as aldeias nas suas imediações são maiores e mais populosas. Por isso, atravessar esta parte do território é, acima de tudo, uma experiência de vida, completa e enriquecedora, que permite conhecer o modo de vida das comunidades ribeirinhas e com elas interagir. É aqui que se localizam seis Aldeias do Xisto: Álvaro, Barroca, Janeiro de Baixo, Janeiro de Cima, Mosteiro, Pedrógão Pequeno.
Um segredo bem guardado
A paisagem sinuosa e ancestral da serra da Estrela, o património natural, cultural e arquitetónico da Cova da Beira, os terrenos agrícolas e a paisagem mineira do Cabeço do Pião, os famosos meandros do Zêzere, os pratos de peixe do rio e as paisagens criadas pelas barragens do Cabril, da Bouçã e de Castelo de Bode são alguns dos elementos mais marcantes desta unidade territorial. Natureza e cultura humana mesclam-se em matizes surpreendentes ao longo do curso do Rio Zêzere, revelando um dos segredos mais bem guardados de Portugal. Ora bravio, ora sinuoso e serpenteante, ou ainda calmo nas águas das albufeiras, as paisagens que desenha não têm paralelo.
Geografia
O Rio Zêzere nasce na Serra da Estrela, a cerca de 1900m de altitude, junto ao Cântaro Magro, onde se define o início do maior vale glaciar da Europa (13 km). Depois de descer a Serra da Estrela em agitado percurso, o Zêzere, já mais sereno, passa por Belmonte e Covilhã. Daqui, e quase até desaguar no Tejo, em Constância, depois de um percurso de cerca de 248 Km, é alimentado em ambas as margens pelo mar de montanhas que enquadra as Aldeias do Xisto. Depois do Mondego, é o segundo maior rio exclusivamente português. Se não corresse num vale tão sinuoso e encaixado ver-se-ia que o conjunto das albufeiras das três barragens (Cabril, Bouça e Castelo do Bode) formam um imenso lago artificial, com mais de 5.800 hectares.
GRZ- Grande Rota do Zêzere
O Rio Zêzere é uma das áreas naturais de maior diversidade ambiental do País e muito particular em termos de ocupação humana. A criação da GRZ- Grande Rota do Zêzere (GR 33) foi pensada para permitir aos utilizadores usufruir de um contacto mais próximo com este património natural e cultural. Os 370 Km de extensão da GRZ percorrem 13 concelhos e unem importantes marcas nacionais: Serra da Estrela, Aldeias do Xisto, Castelo de Bode e Rio Tejo. O percurso foi projetado para ser multimodal, podendo ser feito a pé, de bicicleta ou de canoa. Assim, pode realizar-se de forma contínua e encadeada, por troços ou mesmo em circuitos multimodais, recorrendo a mais do que uma disciplina. Existem percursos complementares, quer circulares tipo Pequenas Rotas, como os Caminhos do Xisto, em torno de pontos onde a GRZ passa, quer derivações a partir do itinerário principal que levam os utilizadores a áreas geográficas e pontos de interesse próximos, como as Aldeias do Xisto, as praias fluviais, as albufeiras e barragens, entre outros.