No dia 27 de janeiro, na Isna, em Oleiros, promove-se a tradicional broa de milho daquela localidade, enquadrada pelo facto histórico ocorrido em 1901 com a caçada real de D. Carlos I por terras de seculares castanheiros e várzeas de milho.
Os ateliês iniciam-se sempre com a realização de um percurso pedestre interativo, contemplam uma recriação histórica a cargo de uma companhia de teatro e culminam com um almoço temático.
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A broa da Isna
Broa que mistura de três tipos de farinha, sendo o principal constituinte o milho. É obtida a partir do cereal semeado nos solos da Isna, seco em terraços, moído em moinhos de pedras e peneirado em peneiras manuais de malha fina. As características singulares desta broa devem-se ao microclima, ao saber e à experiência das mulheres da Isna, passado de geração em geração. Água em abundância e um fotoperíodo mais reduzido levam a que o amadurecimento do cereal seja mais tardio. Quando esta evolução se opera, os valores de humidade atmosférica mais elevados e as temperaturas mais baixas provocam uma secagem pouco agressiva, o que confere uma maior suavidade ao grão e posteriormente, à farinha, tornando-a sui generis. O miolo da broa é compacto, com olhos de pequena dimensão, uma cor amarelo brilhante, um paladar adocicado e uma textura suave.