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Junta de Freguesia do Pessegueiro

Pessegueiro
Junta de Freguesia do Pessegueiro
institucional

Pessegueiro, Sede de Freguesia com o mesmo nome, localiza-se na Beira Serra entre a Serra da Lousã e o Rio Zêzere. Pertence ao concelho de Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra e ocupa uma área de 3.191 Hectares. A freguesia de Pessegueiro, situada a Oeste do concelho, é contígua às freguesias do Machio e da Pampilhosa da Serra. A ela pertencem os lugares de Braçal, Carvoeiro, Coelhal, Catraia do Farropo, Malhadas da Serra, Pessegueiro de Baixo, Pessegueiro de Cima, Ramalheira, Sobral Bendito e Casal da Silva.

Pertenceu ao bispado da Guarda, mas em 1882 passou para o de Coimbra. O orago da freguesia é S. Simão e a Padroeira é Nossa Senhora de Lurdes. No dia de S. Simão era costume, após a saída da missa, dar bodo aos pobres no adro da Igreja.

A Igreja Paroquial encontra-se no lugar de Pessegueiro de Baixo. A data precisa da sua construção é desconhecida, no entanto, o ano de 1724, lavrado na pia de água benta, permitiu a Virgílio Correia remontá-la a finais do século XVII ou início do XVIII. A Capela de Nossa Senhora de Lurdes, situada no cabeço, entre os dois Pessegueiros (de Baixo e de Cima) foi inaugurada a 10 de Setembro de 1966. Para este novo templo foi transferida a imagem de Nossa Senhora de Lurdes, Padroeira da Freguesia.

O núcleo original da aldeia localizou-se concerteza na parte baixa, próximo da ribeira, sendo constituído por casas de xisto de pequena dimensão, com dois andares nas de famílias de mais posses, cujo rés-do-chão se destinava aos animais e às ferramentas agrícolas, sendo o primeiro andar reservado à habitação. A constituição de um segundo núcleo mais acima na vertente e mais próximo das propriedades localizadas nos troços a montante da ribeira deverá, de acordo com os relatos dos mais idosos, ter sido posterior e o seu desenvolvimento inicial terá ocorrido na zona do Pereiro, cujas principais casas já não existem e junto à Eira.

Tínhamos, assim, até à segunda metade deste século, Pessegueiro de Cima e Pessegueiro de Baixo como dois núcleos perfeitamente demarcados, altura em que a construção de uma estrada de ligação reuniu os aglomerados fisicamente e permitiu o surgimento de construções que hoje retiram qualquer sentido à distinção.

Entretanto, assistimos à ascensão e declínio de uma sede de freguesia que em 2001 contava apenas 218 resistentes. No século XX verificaram-se as rupturas que transformaram definitivamente o modo de vida destas comunidades, mantido quase inalterado desde a sua formação. Desde a transição do século XIX para XX, algumas famílias integravam já a corrente emigratória para o Brasil. Por outro lado, os primeiros contactos com a autoridade do Estado com verdadeiro impacto nas populações acontecem provavelmente com o recrutamento dos jovens para a Primeira Guerra Mundial. A partir desta época, intensifica-se de modo irreversível a saída de população e consolida-se o estatuto de Lisboa como destino preferencial. Tanto assim, que no momento de maior intensidade das migrações, em Pessegueiro como no conjunto do país, afirma-se a especificidade desse movimento que caracteriza a nossa região: essencialmente dirigida para Lisboa, fixando-se nos bairros populares e empregando-se num conjunto de sectores específicos, com destaque para o estabelecimento por conta própria no ramo das sucatas.

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